top of page

Avaliação neuropsicológica x avaliação psicológica: qual a diferença?

  • Foto do escritor: AFIRMA! Publicidade & Marketing
    AFIRMA! Publicidade & Marketing
  • 13 de mai.
  • 2 min de leitura
Dr. Paulo Secato em avaliação
Dr. Paulo Secato em avaliação

Se você já buscou ajuda para entender o comportamento ou o desempenho de uma criança — seja na escola, em casa ou no consultório — provavelmente se deparou com dois termos que causam confusão: avaliação psicológica e avaliação neuropsicológica.

Ambas são ferramentas importantes dentro da psicologia, mas têm objetivos diferentes.

E saber essa diferença pode fazer toda a diferença na hora de escolher o melhor caminho para o cuidado.



🧠 O que é a avaliação psicológica?

A avaliação psicológica é um processo clínico que busca compreender aspectos emocionais, comportamentais e de personalidade de uma pessoa.

Ela pode ser solicitada em diferentes contextos — clínico, escolar, jurídico — e geralmente envolve entrevistas, observações e testes psicológicos específicos.

 É muito utilizada para investigar questões como:

  • Dificuldades emocionais (ansiedade, autoestima, luto)

  • Questões comportamentais

  • Conflitos familiares ou escolares

  • Orientação vocacional

  • Demandas jurídicas (como guarda de filhos ou processos de adoção)


🧬 E a avaliação neuropsicológica?

A avaliação neuropsicológica vai além da parte emocional. Ela investiga o funcionamento do cérebro e como isso impacta o comportamento, a aprendizagem e as emoções.

É indicada especialmente em casos que envolvem questões cognitivas como:

  • Déficit de atenção (TDAH)

  • Transtornos de aprendizagem (como dislexia ou discalculia)

  • Transtorno do espectro autista (TEA)

  • Atrasos no desenvolvimento

  • Dificuldades de memória, linguagem, planejamento, etc.

Nessa avaliação, usamos testes específicos para analisar funções como:

✔️ Atenção

 ✔️ Memória

 ✔️ Linguagem

 ✔️ Raciocínio lógico

 ✔️ Velocidade de processamento

 ✔️ Controle inibitório e flexibilidade cognitiva


🎯 E na prática, como escolher?

A escolha depende do motivo da queixa.

➡️ Se a dúvida está mais voltada ao campo emocional, social ou comportamental, a avaliação psicológica pode ser suficiente.

 ➡️ Mas se há indícios de que a criança tem dificuldades cognitivas, escolares persistentes ou suspeita de TDAH, TEA ou transtornos de aprendizagem, a avaliação neuropsicológica é o caminho mais indicado.

Importante: muitas vezes, os dois processos se complementam. E em alguns casos, a avaliação começa como psicológica e evolui para neuropsicológica, conforme a necessidade.


💬 Concluindo...

Avaliar não é rotular — é escutar de forma profunda.

 Cada criança (ou adulto) traz uma história única, e a avaliação é um instrumento que permite enxergar além do comportamento aparente.

Se você está em dúvida sobre qual avaliação procurar, converse com um profissional. A escuta inicial já é parte do cuidado.

Com carinho,

Paulo Secato

Neuropsicólogo




Aproveite e veja esse conteúdo





Commentaires


bottom of page