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5 mitos sobre avaliação psicológica que você precisa parar de acreditar

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    AFIRMA! Publicidade & Marketing
  • 6 de mai.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 9 de mai.

Dr. Paulo Secato com as crianças
Dr. Paulo Secato com as crianças

Se você é pai, mãe, educador ou responsável e já ouviu falar em avaliação psicológica ou neuropsicológica, talvez tenha sentido um certo desconforto. A palavra “avaliação” ainda carrega um peso — e, infelizmente, muitos mitos afastam as pessoas de um cuidado que pode ser necessário e transformador. Hoje quero conversar com você sobre 5 ideias equivocadas que escuto com frequência no consultório — e explicar, de forma acolhedora e clara, por que elas não correspondem à realidade.



🧠 Mito 1: “Avaliação é só para quem tem problema”

Essa é uma crença muito comum. Muitos ainda associam a avaliação psicológica a algo “grave” ou “errado”. Na verdade, a avaliação é um processo de escuta profunda, que busca entender como a pessoa funciona emocionalmente, cognitivamente e em seus diferentes ambientes.

Avaliar não é sinal de fraqueza. É um ato de cuidado e responsabilidade.


🧒 Mito 2: “Meu filho vai ser rotulado”

Entendo esse medo — ele é legítimo. Nenhum pai ou mãe quer ver seu filho reduzido a um diagnóstico. Mas uma avaliação bem conduzida não rotula: ela orienta. Ela revela caminhos possíveis, identifica forças e necessidades, e ajuda a construir estratégias para apoiar melhor a criança em seu desenvolvimento.


🧪 Mito 3: “Esses testes são frios e não mostram quem a criança é”

Às vezes parece que os testes são frios ou desumanos, mas não é assim que trabalhamos. Os testes são ferramentas valiosas dentro de um processo mais amplo, que inclui entrevistas, observações e escuta sensível.

A avaliação psicológica sempre olha para a pessoa de forma integral, respeitando sua singularidade.


👀 Mito 4: “A escola ou o médico pediu só por pedir”

Nem sempre. Quando uma escola ou um médico solicita uma avaliação, é porque percebeu sinais que merecem atenção cuidadosa. Não é julgamento. É um convite a olhar mais de perto, com mais profundidade.

E quanto mais cedo atuamos, maiores as chances de oferecer um cuidado eficaz.


💬 Mito 5: “É melhor esperar, a criança vai amadurecer sozinha”

O tempo ajuda — mas nem sempre sozinho. Quando há sinais de sofrimento, atrasos ou dificuldades emocionais, simplesmente esperar pode significar adiar a chance de um apoio que poderia fazer diferença agora.

Avaliar não é acelerar o tempo da criança. É respeitar seu ritmo e oferecer suporte na medida certa.


✨ Concluindo...

Se você chegou até aqui, já está dando um passo importante. Buscar informação, questionar, querer entender melhor — tudo isso é um grande ato de amor. A avaliação psicológica pode ser o começo de uma jornada mais consciente, respeitosa e acolhedora. Com escuta, sensibilidade e presença, construímos caminhos de desenvolvimento que fazem sentido para cada história.

🧠💛


Com carinho,

Paulo Secato

Neuropsicólogo




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